viernes, 11 de junio de 2010

Saudades sem tempo

por Antonio J. Fernández de Oliveira - antjfer

Saiu da casa para nunca voltar
O pai com lágrimas nos olhos
A mãe doida a morrer
Nunca tempo é mais certo
Quando as coisas têm de ocorrer

Saiu sem ter motivos
Mas sabia que tinha um porquê
Mistério da Alma Lusitana
O Viriato devia conhecer

Saudades sem tempo
Paixão sem final
Lembrança da terra
Quando irei a ti voltar

Não fazem falta caminhos
Só faz falta coragem e vontade
O vento é o maior companheiro
A Esperança um porto de verdade

Os quatro cantos ficam perto
A lembrança da Terra nunca se esquece
A semente da vida se espalha na terra
São filhos com Alma e com Saudades

Saudades sem tempo
Paixão sem final
Lembrança da terra
Quando irei a ti voltar

Não importa aonde fique
Não importa aonde morra
Só quero a ti voltar
És mãe da vida eterna
Minha amada Terra, Portugal

1 comentario:

  1. Este poema é dedicado aos meus pais e o seu sentir pelas origens. Tentei resumir ao máximo esse sentir. Os portugueses que saíram de Portugal sempre mantêm Saudades e os filhos, a semente, herdam a Alma Lusitana. Sirva este poema para honrar a um povo sacrificado, valente e indomável.

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